Devidas Apresentações;

apresentar vt 1. Pôr diante, à vista, ou na presença de. 2. Mostrar, exibir. 3. Passar às mãos de; entregar. 4. Expor, aduzir. 5. Fazer travar conhecimento ou relações sociais. 6. Dar, manifestar; expressar. 7. Identificar-se, nomear-se. 8. Surgir, manifestar-se.

A maioria das pessoas, ao comprar um livro, costuma dar preferencia à aqueles autores que lhe são conhecidos. Nem que seja uma remota e longínqua referência. Não os recrimino. É difícil dar um voto de confiança àquilo (ou àquele) que não se conhece. Ainda mais no Brasil onde todo mundo tem motivo de sobra pra ser desconfiado! É bem como um amigo meu costuma dizer: "compra, quem conhece!"
Eis que, então, minha tarefa de hoje é me apresentar. -Não definir!- (Pra maiores esclarecimentos vide definição acima.) E eu acredito ser essa a mais difícil de todas elas. Não que eu não goste de falar de mim, pelo contrário, esse é justamente o problema... posso falar demais. E falar demais nunca é bom né? "quem fala demais da bom dia cavalo" (rs!) sempre achei isso engraçado. Mas é verdade, ao mesmo tempo que o desconhecido assusta e desconfia, a sensação de novidade e mistério é excitante. Bem, rodeios a parte, vamos ao que interessa...


Olá, prazer! Meu nome é Daniela, tenho 20 anos (apesar de ás vezes achar que esse número varia entre 10 e 65 de tempos em tempos), sou uma garota normal, não sei se as pessoas que passam por mim me olham mais de uma vez. Sim porque quando alguma coisa nos chama atenção, a gente olha e olha mesmo. rs. Eu tenho muitos sonhos, mas eu os tenho acordada e isso não é bom. Perco muito tempo sonhando. Sei disso. Ás vezes quero desistir de tudo, ás vezes amo a minha vida, outras vezes odeio. Mas no final sempre estou bem, mesmo que demore. Sofro muito, não muitas vezes. Eu gosto de sentir as coisas de verdade. Até quando estou triste gosto de sentir, aproveitar esse sentimento, colocar tudo pra fora. Quando passo muito tempo sem ter uma crise de nervos vou para um lugar calmo e bonito, escuto uma música deprimida e choro, choro até não conseguir mais. Não saio de lá até pensar em tudo da minha vida, até enxergar motivos reais pra me fazer feliz e dar valor à eles. Saio de lá renovada. Por isso é importante sofrer. Pra aprender. Aprender a dar valor, aprender a perdoar, aprender a reconhecer, aprender e aprender sempre. Todo sentimento fortalece, ensina!

Eu sempre tive a esperança maluca de que algo de extraordinário ainda vai acontecer pra mim. Sei lá, acordar um dia, finalmente jogar na loteria e ganhar 32 milhões de reais. Ou na melhor das hipóteses ser lembrada como alguém que fez alguma coisa realmente importante, que faça a minha mãe se orgulhar de mim.Acho que deixei a desejar nesse quesito, não uma fui uma boa filha. Pelo menos não da maneira convencional. Não tenho medo de sentimentos, ou consequências. Na verdade, tenho alguns medos imbecis como de tubarão ou de ficar sozinha no escuro. Acho que meu único grande medo é o da solidão. Esse é o unico sentimento que me recuso a sentir.

Sempre fui impulsiva, faço as coisas de acordo com o meu coração. Não sei terminar relacionamentos. Aliás, não sou muito boa em terminar nada, não gosto de finais. Gosto de coisas simples, dou valor as amizades antigas. Tenho muitos amigos e uma família maravilhosa. Moro com meu namorado, tem sido difícíl, mas nunca pensei que seria fácil. É diferente, mas não deixa de me fazer feliz. Me sinto mais adulta, tenho uma casa e uma nova familia. Tenho uma cachorrinha linda super carinhosa que se chama (há controvérsias) Fifí. Moramos no sétimo andar, como na música.

Tenho crises de riso e ás vezes de espirros. Quando fico nervosa fico enjoada. Não lembro das coisas ás vezes quando isso acontece. Gosto de ser livre, de falar o que eu penso. Gosto de pessoas do bem. Tenho problemas com a energia das pessoas, ás vezes não consigo ficar em determinados lugares, que tenham o que chamo de áurea escura. Durmo muito. Como muito. Penso muito. Gosto de assistir coisas engraçadas na televisão. Sempre que estou triste tomo um sorvete. Não sei cozinhar, tento mas não consigo. Consigo fazer pudim, miojo e batata frita, dá pra começar.rs.

Gosto de escrever sempre ás seis da tarde. É um bom horário, amo o pôr do sol. Gosto mais ainda da lua. Adoro lugares altos, vistas bonitas, natureza. Amo a cidade em que eu nasci, apesar de não morar mais lá. Nunca esqueço uma saudade. E eu tenho várias. Adoro reencontrar os amigos, é sempre bom rever pessoas queridas. Quero casar um dia, e quero muito ser mãe. Não agora, mas antes dos trinta. Aprendi, a muito custo, a me amar. E amo... Sou transparente, me entrego, me jogo. Se me derem oportunidade irão me olhar várias vezes...
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Acredito que com isso cumprimos o roteiro de hoje, certo marujos? Devidas apresentações feitas, na próxima viagem continuaremos os devaneios.
Vibracões positivas para todos!